Especialista dá dicas de como manter uma comunicação eficaz no universo corporativo

Dentro do ambiente profissional existem muitas etiquetas a serem cumpridas. Algumas delas, estão implícitas e, embora soem como gentilezas, podem transparecer inseguranças da parte de colaboradores e isto ocorre com mais frequência do que se imagina.

De acordo com Alexandre Slivnik, especialista em gestão de pessoas e com especialização na Universidade de Harvard (Boston / USA), algumas pessoas na tentativa de agradar figuras de autoridade no trabalho, tendem a falar mais do que ouvir. “Os colaboradores precisam praticar a escuta ativa. Um dos maiores problemas da comunicação corporativa é não ouvir para entender e sim para responder”, revela o especialista.

Slivnik reforça que também é preciso prestar mais atenção às mensagens do restante da equipe para trabalhar de forma mais harmônica com os demais, revela o especialista.

Comunicação é a chave para um bom relacionamento entre colegas e também superiores. “O ideal é sempre manter a cordialidade, expondo dúvidas e questionamentos sem se tornar vítima ou parecer arrogante. Assim, o ambiente de trabalho se torna um local mais seguro e confortável para expor ideias e soluções”, explica Alexandre.

Algumas sentenças que diminuem o próprio colaborador como “pode ser que eu esteja errado, mas…” também não são bem vistas. O autor dos best sellers ” O Poder da Atitude” e o “Poder de Ser Você” aponta também que no mundo dos negócios não existem perguntas erradas ou bobas. “Se há uma pergunta a ser feita, por mais que pareça boba, é preciso que seja dita. Evitar a diminuição do questionamento é uma excelente estratégia para ser participativo. Nesse caso, o melhor a ser feito é questionar diretamente. Sempre confie em suas atitudes”, aconselha.

Algumas frases são clássicas entre funcionários e podem indicar a falta de confiança, Alexandre cita as seguintes:

“Essa empresa já não é mais a mesma!” – Aqui, fica claro que a pessoa não se inclui na mudança cultural da empresa. Ele faz parte e pode ser um agente de mudança. Simplesmente terceirizar a responsabilidade pode tirar sua credibilidade.

“Nessa empresa só cresce quem é amigo do chefe” – Essa é clássica. Mais uma vez, profissionais colocando a culpa da sua falta de crescimento nos outros.

“Essa meta será impossível de ser batida” – Desacreditar nos objetivos impostos pela empresa gera um desgaste muito grande.

“Você que manda, afinal, você é o chefe!” – Normalmente os grandes líderes gostam de questionamentos. Quanto maior o questionamento, maior sua contribuição e, consequentemente, maior será o seu poder de influência dentro a empresa.

O especialista também indica a substituição de algumas palavras, pois pode ajudar. “Eu acho” não é uma das melhores maneiras de começar uma frase, pois indica uma imposição. Trocar por algo como “no meu entendimento” ou “entendo que” funciona melhor no mundo corporativo.

Alexandre Slivnik

Alexandre Slivnik é autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É sócio-diretor do IBEX – Institute for Business Excellence, instituição sediada em Orlando / FL (EUA), sócio-diretor do Instituto de Desenvolvimento Profissional (IDEPRO), diretor-executivo da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). Palestrante e profissional com 19 anos de experiência na área de RH e treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Leva periodicamente vários grupos de executivos brasileiros para treinamentos in loco em Orlando, nos Estados Unidos, para estudar e ensinar como as empresas podem incorporar a excelência e felicidade no trabalho, o que é também tema de suas palestras, cursos, treinamentos e seminários. Atualmente, faz especialização em Educação na Universidade de HARVARD. Contatos com o autor: www.slivnik.com.br ou alexandre@slivnik.com.br ou 11 4191-2286.

Fonte: Carolina Lara

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