A empresária Barbara Amorim, de 26 anos, é designer de moda e desde cedo descobriu-se apaixonada pelo processo de confecção de joias e acessórios. Mas o gosto pela produção das peças vem de berço. A família, tanto pelo materno quanto paterno, atua nesta atividade artesanal há anos. “É um conceito transmitido a cada geração, cresci acompanhando todo o processo, desde a concepção até a finalização do produto. Trata-se de uma nova tendência na joalheria, com pedras mais raras e uma outra linha mais acessível”, explica.
Para estudar melhor o mercado de moda e pedras preciosas, também trabalhou em outras empresas, mas revela que o grande incentivo para lançar a sua própria marca veio da mãe. “Decidi aperfeiçoar o oficio na confecção dela. Então consegui criar a minha linha de acessórios e deu muito certo”, comenta Barbara.
Hoje, a empresa se divide em duas linhas, sendo uma de acessórios chamada de B&K, e a outra foca somente em joias que leva o nome Barbara Amorim. “Todas as peças são exclusivas e únicas. Em breve, contaremos também com um showroom em Curitiba”, explica a empresária. Por enquanto, o trabalho da designer está disponível pelo site bekbrand.com ou também no instagram, através dos perfis @barbaragonttijo @bekbrand
A marca, agora, se prepara para entrar no mercado americano. “O comportamento de consumir fez com que eu enxergasse o mercado americano como algo promissor para o meu negócio. O poder de compra, inclusive dos lojistas, é muito expressivo. Quero romper barreiras, e buscar novas demandas, para ter lucro em uma moeda mais estável”, aponta Bárbara.
A ideia é continuar a expandir e trazer novos clientes para a marca, fazendo uso do mercado internacional. “Toda a comercialização será online, vamos utilizar toda a tecnologia disponível, que é uma tendência em consumo. Esses clientes digitais são ponderados pelas redes sociais, e valorizam cada vez mais o relacionamento com determinada marca e a experiência com produtos e serviços”, conclui.
De acordo com o advogado especializado em direito internacional e sócio fundador da Loyalty Consultoria, Daniel Toledo, se a ideia for somente internacionalizar produtos, não é preciso abrir uma empresa americana. “É possível exportar um produto para alguma empresa que está comprando de uma determinada instituição no Brasil, mas, se a ideia é ser um distribuidor dentro dos Estados Unidos, terá que formalizar o negócio em solo americano”, alerta.
“O mercado norte-americano se mostra um gigante quando falamos em produtos exclusivos como os da Bárbara. Uma joia única, um relógio numerado ou uma peça de arte trazem em si um valor muito maior do que a etiqueta que aponta seu preço. É um trabalho da alma, feito com criatividade e pessoalidade e essa é uma das razões pela qual algumas pessoas optam por outros mercados, também puxado pela solidez da moeda, claro”, explica Daniel.
Gerar receita em moedas diferentes e criar recebíveis fortes, garante longevidade. “Dolarizar um produto ou serviço é uma forma de escapar dos impactos negativos de uma crise regional principalmente para os brasileiros, que sofrem com os altos e baixos da economia. Se esses empresários internacionalizassem seus produtos, não sofreriam com a oscilação econômica porque poderiam redirecionar esses trabalhos para um mercado mais consolidado”, finaliza o CEO da Loyalty.
*Daniel Toledo é advogado especializado em direito internacional, consultor de negócios e sócio fundador da Loyalty Miami. Para mais informações, acesse: http://www.loyalty.miami ou entre em contato por e-mail contato@loyalty.miami. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 62 mil seguidores http://www.youtube.com/loyaltymiami com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender nos Estados Unidos. A empresa agora possui sede em Portugal e na Espanha.
Fonte: Carolina Lara