Tudo no mundo corporativo começa com um bom planejamento, e no caso do marketing digital não é diferente. Esse conselho é importante para todo mundo que tem uma empresa, ou mesmo que atua como autônomo, conforme ficará claro adiante.
De fato, já não é segredo para ninguém como a esfera digital se tornou uma das maiores vitrines do mundo, para qualquer negócio que queira estar onde seus clientes estão, tentando impactá-los positivamente.
O que pouca gente sabe é como exatamente tirar o melhor proveito dela. Como uma empresa de segurança eletrônica pode, por exemplo, usar apenas os canais onde realmente seja possível encontrar seu público-alvo?
Ocorre que a web se tornou um universo imenso de possibilidades, o que por um lado é bom, mas por outro pode causar muita confusão. Por isso mesmo, não é raro ver alguém dizendo que tentou resultados ali, mas não conseguiu.
Porém, seria um erro culpar a web, já que ela é apenas o meio que se utiliza para divulgação, ela é apenas o canal. O fato é que as opções atuais de atuação são muitas, mas quem souber quais e como aplicar vai ter, sim, muitos resultados.
Aí é que entra o planejamento de marketing. Por exemplo, apesar de haver muitas plataformas e muitas frentes digitais nas quais investir, podemos dividi-las essencialmente em alguns poucos pilares, tais como:
● Sites institucionais;
● Blogs e conteúdos;
● Redes ou mídias sociais;
● Vídeos e conteúdos;
● Marketplaces;
● Plataformas nichadas.
Algo como essa estruturação já torna muito mais claro qual caminho uma empresa ou marca deve começar a tomar. Mas para a estratégia ser realmente eficiente, ainda é preciso traduzi-la de acordo com a realidade do negócio.
Por exemplo, para entender a sinergia existente entre uma fabrica de etiquetas adesivas e uma plataforma desse nicho de mercado, é preciso entender as diretrizes da plataforma, bem como o momento exato que a fábrica vive em sua história.
Por isso decidimos escrever este artigo, trazendo os melhores conceitos da área, e sobretudo as dicas mais práticas que você vai encontrar na internet. O mais bacana é que elas servem para qualquer segmento, sem restrições quanto a isso.
Então, se o seu sonho é produzir um planejamento de marketing arrasador e com isso mudar sua empresa de patamar, basta seguir adiante na leitura.
Plano de marketing: o que é isso?
Do que foi dito acima já deve ter ficado claro do que se trata um planejamento de marketing. Contudo, a famosa diferença entre a teoria e a prática aqui também faz um enorme sentido.
Por isso, vamos descrever melhor o plano antes de traçá-lo, e mesmo de começar a colocá-lo em prática. Um bom exemplo que ilustra do que se trata é o Plano de Negócios, o Business Plan, que é um documento que a marca desenvolve em sua fundação.
O BP, como também é conhecido, deve conter todas as diretrizes de um negócio, desde a história dos fundadores, passando pela missão da marca, até questões legais, contábeis e orçamentárias, envolvendo, inclusive, as estratégias de marketing.
Assim, uma empresa de controle de acesso tem algo como um mapa ou guia que vai ajudar na tomada de decisões mais estratégicas. O problema é que é preciso especificar cada seção do BP, tornando-a mais detalhada.
Esse é o papel do Planejamento de Marketing, ao menos no tocante a esse setor do negócio, que também se relaciona com a publicidade e ações do comercial.
Portanto, o plano de marketing deve ser um documento, que vai atuar como um mapa para que a equipe responsável saiba para onde ir. Além de escrevê-lo literalmente, o ideal é que todos participem dele desde as primeiras reuniões.
De fato, um dos maiores erros que as empresas costumam cometer é fazer o Planejamento de Marketing como se ele fosse algo informal, que não exige atas, anotações, script e documentação. Outro é não incluir todos os responsáveis desde o começo.
Olhando para dentro da empresa
Outro erro comum é achar que o marketing só diz respeito à publicidade e ao comercial. Se fosse assim, o planejamento não passaria de um acumulado de anotações sobre táticas e gatilhos para vender mais.
No entanto, é preciso que a marca fortaleça sua identidade, tanto a visual quanto a verbal, que diz respeito à filosofia da empresa. Um modo prático de fazer isso é por meio dos famosos pilares de Missão, Visão e Valores.
Já a identidade visual vai nascer do logotipo e do slogan, que já vão determinar qual a paleta de cores da marca, bem como sua tipografia e quais as formas que ela mais vai aplicar (as arredondadas, as retilíneas, etc.).
Após definir essas bases, seja para fazer uma campanha de alcance nacional, seja para mandar fazer caneca personalizada, a empresa já vai se conhecer o suficiente para garantir que tudo seja feito com coerência e harmonia.
Por isso, a empresa não deve começar olhando apenas para as vendas, ou mesmo para a concorrência e o público-alvo, mas para si mesma.
Por que olhar para o mercado?
Depois de definir suas bases, aí sim é hora de olhar para fora. Uma dica de ouro é fazer isso de modo racional e estratégico, como por meio do benchmarking, que são estudos de mercado embasados em métodos já conhecidos.
Hoje a internet está aí para ajudá-lo a conhecer melhor a ação dos seus concorrentes. Se você quer vender caneca personalizada, basta fazer uma pesquisa em um dos grandes buscadores para saber como seus concorrentes agem no mercado.
O principal motivo para isso não é se comparar com os outros. Por isso você precisa de método: nem tudo que a concorrência faz vai servir para você, que pode viver outro momento. Mas certamente os cases de sucesso vão gerar alguns insights valiosos.
Por dentro da persona do público
A noção de público-alvo foi superada pela de persona de público, e isso precisa entrar com força no seu Planejamento de Marketing. Sem entender melhor a quem suas ações e campanhas vão se dirigir, torna-se impossível conseguir algo.
Novamente a internet está aí para ajudar, pois hoje qualquer empresa pode fazer pesquisas de satisfação, quiz e enquetes para entender melhor o que sua persona deseja.
A grande diferença dela para o público-alvo é a profundidade da análise. Se você vende placas personalizadas, não basta saber qual a idade média ou o poder aquisitivo do seu cliente ideal.
Pergunte-se quais são as redes sociais que ele mais utiliza, o que ele faz nas horas vagas, quais são suas expectativas em relação a uma marca do seu nicho, o que ele odeia que uma empresa faça, o que ama que façam, etc.
Cronogramas, metas e deadlines
Todo ser humano produz melhor quando tem uma meta claramente definida. Como se diz: para quem não sabe onde está indo, qualquer lugar serve.
Sua marca não vai cair nisso se você traçar metas e planejamentos bem definidos, com cronogramas e deadlines (datas limites) para cada ação.
O segredo é traçar um ponto central, e em volta dele ir distribuindo o que é preciso para chegar lá. Talvez a empresa venda banner promocional, então a meta pode ser triplicar as vendas, ou atender outros tipos de compradores.
Não deixe essa ambição se tornar um título vazio no planejamento. Entenda o que é preciso fazer dentro de um ano para atingir a meta, depois dentro de um semestre, um mês, uma semana e, enfim, o que você precisa fazer hoje para chegar lá.
Leve em conta também os investimentos que você vai fazer, tanto no tocante a material humano (funcionários, promoções, contratações), quanto a dinheiro e finanças.
Sobre as métricas e os indicadores
Além da análise de concorrentes, da definição da persona, da estipulação de metas e objetivos, que são projeções que você faz, é preciso pensar em como mensurá-las.
Sim, os resultados nem começaram a surgir ainda, mas você já precisa de algo como os KPIs (Key Performance Indicator), os famosos Indicadores-Chave de Desempenho.
Tudo no marketing depende da sua capacidade de analisar o que já foi feito e conquistado, para então, no futuro, saber se é preciso mudar algo, declinar de uma tática, colocar outra no lugar, e daí em diante.
Alguns exemplos de KPIs são o CAC (Custo de Aquisição por Cliente), o LTV (Lifetime Value, que é o tempo que o cliente permanece na sua carteira), o ROI (Retorno Sobre o Investimento), entre muitos outros.
Tudo isso ajuda a racionalizar o processo, otimizar os esforços e dominar melhor o seu planejamento no curto, médio e longo prazo.
Considerações finais
Como vimos, um plano de marketing vai muito além de simplesmente definir se compensa mais investir no anúncio desta ou daquela rede social.
De fato, ele pode incluir estratégias imediatas, que são importantes, como renovar a fachada para loja e toda a comunicação visual do estabelecimento. Mas para que essas medidas surtam efeito, elas precisam estar inseridas em algo muito maior.
Com as dicas que demos acima sobre quais caminhos tomar, vai ficar ainda mais fácil construir um Planejamento de Marketing que realmente pode mudar para melhor a história da sua empresa.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.